terça-feira, 30 de setembro de 2008
Ato Institucional nº 1
relembrando recentes problemas na postagem A Esfinge do Vestibular,
visando ao respeito à integrida moral de todas as pessoas,
combatendo palavras caluniosas, difamatórias ou infames dirigidas contra qualquer pessoa,
1. outorga poderes de moderação a si mesmo, tendo o dono do blog, a partir da data de hoje (30/09/08), autoridade para analisar previamente os comentários dos leitores e autorizá-los apenas caso se adequem a certas regras da boa educação;
2. compromete-se com a liberdade de expressão dos leitores desde que estes não ofendam a honra de ninguém;
3. afirma que, com essas medidas, apenas pretende garantir a manutenção de um ambiente saudável e honesto o blog.
4. declara que só se utilizará desses poderes excepecionais caso seja estritamente necessário.
Signatários: Vítor (o dono do blog e, portanto, detentor do poder de veto e da capacidade de ser, sozinho, maioria absoluta)
PS: Caros leitores, entristeço-me em tomar medidas absolutistas tão contra meus princípios democráticos. No entanto, elas, infelizmente, se fizeram necessárias.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
A Esfinge do Vestibular
Publico uma redação que fiz sobre o vestibular:
A Esfinge do vestibular
Todo ano, milhares de jovens encaram a esfinge do vestibular. Os Édipos brasileiros ouvem, angustiados, o desafio da fera: “Qual carreira preencherás na ficha? Dize ou devoro-te!” Tamanha inquietação é decorrente de essa escolha definir, quase categoricamente, todo o futuro de adolescentes que, em sua maioria, não apresentam a maturidade imprescindível para tomá-la.
Essa falta de preparo psicológico faz com que o jovem fique ainda mais frágil diante das diversas pressões que enfrenta. Para ele, já é naturalmente desestabilizador ver-se face a face com o papel que definirá seu próprio futuro. No entanto, muitos daqueles que convivem com ele não percebem essa angústia e o pressionam a escolher rapidamente. São os pais que querem que ele siga uma profissão de prestígio ou que honre a tradição familiar de fabricar doutores. São os professores que exigem sua aprovação não só em uma boa universidade, mas também em uma carreira concorrida, para poderem dizer: “Aprovamos mais um!”. Dessa forma, o adolescente encontra-se diante de forças que, para ele, são superiores e pode, por não ter a maturidade para enfrentá-las, ceder e escolher aquilo que sonham para ele e não o que ele sonha.
Contudo, é possível que o jovem seja capaz de impor sua vontade e autodeterminar seu futuro. Para realizar essa tarefa hercúlea, é imprescindível ter maturidade para realizar seus três trabalhos. O primeiro deles é perceber que o único que deve escolher seu próprio futuro é ele mesmo e que, portanto, a opinião de pais e professores, apesar de dever ser levada em consideração, não pode ser, de maneira alguma, decisiva. O segundo é buscar informações sobre todas as carreiras que julgar interessantes, das mais tradicionais às mais inovadoras ou raras. O terceiro é autoconhecer-se, procurar entender seus gostos e receios, suas afinidades e repulsas, em suma, sua personalidade. Apenas com esses trabalhos completos, o jovem alcançará a autonomia idealizada por Aristóteles e será, de acordo com esse sábio, um agente livre que escolhe sua carreira futura por si e para si.
Dessa forma, nota-se que o jovem, na hora de escolher a profissão, sofre diversas pressões e angustia-se. No entanto, ele poder ser capaz de escolher por si só desde que tenha a maturidade necessária. Ou seja, somente tendo o prepara psicológico requerido, o adolescente é capaz de ter autonomia suficiente para agir livre de forças externas e autodeterminar-se.
Até mais,
Vítor Augusto Possebom.
PS: Aceito que esse texto me trouxe uma grande alegria!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Um pouco de humor inteligente
Esse vídeo é bastante engraçado, mesmo! O não recomendado para menores de 14 anos é devido aos severos "erros" de português citados. Se bem, que, provavelmente, todo mundo comete alguns deles.
Até mais!