sexta-feira, 6 de março de 2009
Dogmas, arcebispos e abortos
Já vou avisando a todos que não tenho nada contra católicos (até porque tenho vários amigos católicos, mas tenho muitas coisas contra a Igreja!
Primeiro, uma notícia contextualizando essa postagem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u530540.shtml. Creio que todos aqui sabem o que anda acontecendo em Pernambuco, certo?
Não vou comentar quão cruel foi o ato do padrasto, pois não gosto de focar em casos individuais. Contudo, as ações da Igreja não são uma situação separada e específica. Esta instituição mantém uma postura generaliza muito retrógrada.
Também não vou discutir especificamente o caso dessa excomunhão, que eu considero extremamente injusta. Mesmo assim, a Igreja tem esse direito.
O que vou discutir é o Código Penal Brasileiro.
É inaceitável um Estado laico pautar uma parte tão importante de sua lei no pensamento religioso. É chegada a hora de a liberdade de escolha ser realmente respeitada nesse país! E isso inclui o direito de as mulheres decidirem o que querem fazer com o corpo delas!
Portanto, é necessário descriminalizar o aborto, por vários motivos. Os principais são:
- abortos ilegais são praticados e oferecem grande risco às mulheres. Legalizar esse ato permitiria que ele fosse realizado em condições mais adequadas de segurança e higiene.
- Livre escolha. Se elas quiserem realizar um aborto, é direito delas. Se elas quiserem sustentar uma gravidez, independente de como esta foi gerada, é direito delas também.
Mas essa mudança na Lei não pode ser apenas uma coisa burocrática, feita dentro de um Congresso distante da sociedade (infelizmente). A descriminalização do aborto deve ir a PLEBISCITO!
Vejamos se os brasileiros ainda apóiam esses dogmas retrógrados ou se a liberdade é um valor mais importante!
Viva à democracia! E viva à liberdade!! De pensamento e de escolha!
Primeiro, uma notícia contextualizando essa postagem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u530540.shtml. Creio que todos aqui sabem o que anda acontecendo em Pernambuco, certo?
Não vou comentar quão cruel foi o ato do padrasto, pois não gosto de focar em casos individuais. Contudo, as ações da Igreja não são uma situação separada e específica. Esta instituição mantém uma postura generaliza muito retrógrada.
Também não vou discutir especificamente o caso dessa excomunhão, que eu considero extremamente injusta. Mesmo assim, a Igreja tem esse direito.
O que vou discutir é o Código Penal Brasileiro.
É inaceitável um Estado laico pautar uma parte tão importante de sua lei no pensamento religioso. É chegada a hora de a liberdade de escolha ser realmente respeitada nesse país! E isso inclui o direito de as mulheres decidirem o que querem fazer com o corpo delas!
Portanto, é necessário descriminalizar o aborto, por vários motivos. Os principais são:
- abortos ilegais são praticados e oferecem grande risco às mulheres. Legalizar esse ato permitiria que ele fosse realizado em condições mais adequadas de segurança e higiene.
- Livre escolha. Se elas quiserem realizar um aborto, é direito delas. Se elas quiserem sustentar uma gravidez, independente de como esta foi gerada, é direito delas também.
Mas essa mudança na Lei não pode ser apenas uma coisa burocrática, feita dentro de um Congresso distante da sociedade (infelizmente). A descriminalização do aborto deve ir a PLEBISCITO!
Vejamos se os brasileiros ainda apóiam esses dogmas retrógrados ou se a liberdade é um valor mais importante!
Viva à democracia! E viva à liberdade!! De pensamento e de escolha!
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Um comentário:
Acredito que o aborto é tratado, ainda hoje, de uma forma muito rígida e sem flexibilidade. Não concordo com tudo o que foi exposto, tendo em vista que não possa o aborto ser banalizado, ao ponto de dar a toda mãe o direito de tirar um vida por mera liberalidade! Isso além de ferir o ordenamento jurídico pátrio, estaria concordando que tirar uma vida por simples capricho ou querer, estaria certo! Portanto acredito que deveria ter, diante de certos casos um flexibilidade, mas não concordo com a legalização do aborto em todos os casos. E acredito que isso não é caso de igreja ou religião, mas sim de princípios de uma sociedade em legalizar ou não a retirada de uma vida.
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